No New York Times, Maureen Dowd explica porque é que a crise do derrame de petróleo no Golfo do México está a transformar Barack Obama num Presidente fraco e apático. Vale a pena ler, acima de tudo pela ironia da prosa. Deixo algumas amostras:
«It’s not a good narrative arc: The man who walked on water is now
ensnared by a crisis under water.
One little hole a mile down on the ocean floor, so deep it seems like
hell spewing up its sulfurous smoke, has turned the thrilling saga of
“The One” into the gurgling horror of “The Abyss.” (Thank goodness James
Cameron, the director of “The Abyss,” came to Washington Tuesday to
help the administration figure out how to cap the BP well. What’s next?
Sending down the Transformers and Megan Fox?)
With as much as 34 million gallons of oil inking the Gulf of Mexico,
“Yes we can” has been downgraded to “Will we ever?”(...)
Obama wanted to be a transformative president and now the presidency is
transforming him.
Instead of buoyant, he seems put upon. Instead of the fairy dust of
hopefulness, there’s the bitter draught of helplessness. (...)»
Mas o que é que as pessoas esperavam que o homem fizesse... abrisse as águas tal qual Moisés e fosse lá pessoalmente tapar o buraco? É o problema da idealização a que o Obama foi submetido... achava-se que vinha aí o novo Messias e afinal descobre-se que o homem é apenas e só isso: um homem.
ResponderEliminarOh pá... se ele não quisesse que lhe exigissem mundos e fundos, não quisesse ser Presidente dos Estados Unidos da América. Costuma-se dizer (pelo menos, «lá») que é o «cargo mais importante do mundo». Ora... se assim é... ele esperava que fosse fácil?
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