Escrever tem destas coisas. Há fases de reclusão, de inactividade, de completa morte cerebral. No entanto, nem tudo é deserto. Continuo a dar forte e feio nas leituras, recensões e investigações em torno deste rapaz: Pimenta de Castro.
O que se avizinha não será doce: mais impostos, menos empregos, menos retribuição pelos serviços que se prestam, preços que vão subindo tanto quanto os impostos. Em relação a livros, o terreno está mais pobre, menos promissor, mais aberto a descobertas de autores esquecidos do que a revelações de novos «génios». O mesmo com os filmes: poucos me monopolizam a atenção, excepto, talvez, o Captain America que se apodera do meu imaginário Marvel de rapazinho e me desperta a curiosidade.
Em resumo, um conselho: escudem-se na vida intelectual, no conhecimento e nas oportunidades, porque em termos de vida material, Portugal estará muito pobre em 2011.