O João, que por estes dias anda a ler Isaiah Berlin, coloca a questão: será a felicidade o único valor que o homem busca? Único não digo. Mas digo o mais fundamental. Aristóteles pelo menos pensava que sim. E eu penso que Aristóteles pensava bem. Razão simples: a felicidade é o valor sobre o qual todos os outros se subsumem. A dificuldade? A extrema relatividade daquilo que a felicidade é para cada indivíduo em particular. O perigo? O do cair na tentação de impor uma felicidade padronizada, que elimine as inclinações e preferências pessoais dos mesmos. A história dos regimes políticos não é mais que a história destas questões.
Sem comentários:
Enviar um comentário